Setembro Amarelo: como conversar pode mudar a vida de quem pensa em tirá-la.
No mês de prevenção ao suicídio, voltamos a ser impactados pela informação estarrecedora de que, a cada 40 segundos, alguém, em algum lugar do mundo, tira sua própria vida.
Quase 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas de acidentes de trânsito.
Por isso, profissionais e voluntários envolvidos nas campanhas de alerta e prevenção desenvolveram algumas técnicas que podem – e devem – ser usadas por qualquer pessoa próxima a quem precisa de ajuda, para ajudar a preservar a vida através de conversa e apoio.
Temos o hábito de achar que quem pensa em suicídio está necessariamente passando por algo muito ruim e irremediável. Mas não é assim. A depressão faz vítimas em todas as classes e faixas etárias, e mesmo em pessoas saudáveis e acolhidas como filhos, pais, maridos e esposas, amigos e colegas.
Psicólogos costumam afirmar que estas pessoas chegam a dar algum sinal do perigo, mas não literalmente, porque sentem vergonha e culpa por pensar em suicídio. Por isso, ficar atento à pequenas mudanças de comportamento em quem conhecemos bem, pode ser o alerta que dá margem a uma conversa.
Conheça algumas regras simples que podem conduzir da melhor maneira uma conversa nestes casos, desenvolvida por uma entidade especializada no assunto.
*Fonte: Samaritans, entidade britânica de apoio à saúde mental.
O último item deve ser sempre levado em conta, mesmo quando a pessoa demonstrar alguma mudança positiva de atitude depois da conversa. A ajuda profissional é fundamental para fortalecer a saúde mental e devolver a estabilidade emocional e é sempre recomendada.
O CVV (Centro de Valorização à Vida) realiza um trabalho excepcional de apoio emocional gratuito, 24h por dia, pelo 188 ou chat no www.cvv.org.br/ e é um valioso recurso de suporte emergencial.