Especial Outubro Rosa: começa o mês da luta contra o câncer de mama.

Outubro é o mês de conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o mais incidente entre mulheres em todo o mundo.

Só em 2018, foram estimados 2,1 milhões de novos diagnósticos e 627 mil mortes em decorrência do câncer de mama no mundo. Daí a importância da campanha que recomenda a prevenção e o diagnóstico precoce.

Como surgiu no mundo e no Brasil:

Tudo começou na década de 90, nos Estados Unidos, com eventos isolados em alguns estados. Depois de aprovada pelo Congresso Americano, o tema ganhou o país todo e outubro foi reconhecido nacionalmente como o mês da prevenção contra o câncer de mama.

A cor rosa foi lançada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York, onde os corredores recebiam o laço rosa para usarem durante o evento. Em seguida, ele passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e festas.

No Brasil, o Outubro Rosa demorou quase uma década para chegar. O primeiro sinal de um envolvimento com a campanha por aqui foi 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado. Mas foi só em 2008 que a movimentação ganhou força em várias cidades brasileiras e, a exemplo do resto do mundo, passou promover corridas, ganhou a mídia e iluminou monumentos com a cor rosa durante a noite.

A campanha hoje:

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) participa do movimento desde 2010 e encabeça a divulgação de estatísticas e mensagens principais do Outubro Rosa: prevenção, diagnóstico precoce e exames periódicos de mamografia.

Dados apontam que o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando cerca de 25% dos cânceres que afetam o sexo feminino. 

O INCA estima que para cada ano do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama.

Por isso é fundamental chamar a atenção das mulheres para a necessidade de frequentar o médico, realizar mamografia todo ano - o rastreamento do câncer de mama em mulheres com 50 anos ou mais pode reduzir a mortalidade em até 45% - e fazer o autoexame, indispensável para a descoberta da doença nos estados iniciais.